Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o estabelecimento das Nações Unidas com o objetivo de garantir a paz dos povos, surgia o movimento antivida, com uma nova linguagem e novas estratégias. O “controle da natalidade” passou a ser chamado de “planejamento familiar”. Um novo modelo de família começava a tomar forma, com casamentos em que se preferem o conforto e o bem-estar econômico ao “incômodo” de criar e educar filhos.

Esta obra mostra que os consensos atuais, culturais e científicos, foram fortemente influenciados por estratégias políticas que tiveram origem em ideologias como a eugenia, o controlismo populacional e outras agendas político-ideológicas.